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Apropriadamente, julho de 2013 foi a data extra-oficial do 77º aniversário das camisas havaianas, um marketing visual do Havaí. Um artigo no jornal USA Today Travel publicou a história da camisa, considerada uma expressão antiga e intemporal que simplesmente diz, Havaí, para qualquer um que a esteja usando, incluindo figuras famosas como Bing Crosby, Tom selleck e Elvis Presley. E, ainda, o Presidente Obama que tem algumas em seu armário.

O Hawaii Visitors and Convention Bureau, apresenta muitas histórias a respeito desta camisa.

A Kapa, tecido da região do pacífico, é feito pela casca de árvore sendo batida e espichada, e logo após sendo desidratada.  A camisa de Aloha, como é chamada em muitos lugares, é também creditada aos imigrantes japoneses e filipinos como forma de variação de seus Kimonos.

A camisa havaiana não é usada apenas em situações ocasionais, mas também em cerimônias de grande pompa.

Outros fatos significativos sobre a Aloha shirt

– Ellery chun, um alfaiate de Honolulu, registrou o termo nos anos de 1930 e o governo japonês usou a camisa como uma estratégia para conservação de energia e para encorajar os trabalhadores  a trocarem suas calças e camisas profissionais por um visual mais informal.

– A Câmara do Comércio de Honolulu encomendou um estudo para encontrar um vestuário mais adequado para o clima da ilha e até aprovou uma resolução para permitir camisas de colarinho aberto nos meses  de junho a outubro. Eles mais tarde retificaram a resolução e incluíram a Aloha Shirt,  a qual havia sido excluída anteriormente.

– A Semana da Aloha foi introduzida como um evento anual e Duke Kahanamoku, uma lenda havaiana do surfe, adotou estas camisas, e mais tarde a sua popularidade e aceitação como uma imagem carismática do Havaí.

Gradualmente, as camisas de Aloha foram sendo descobertas pelos visitantes com impressão e colorido que refletiam a essencia do estilo de vida descontraído, adotado, mesmo que temporartiamente pelos visitantes. Muitas organizações e indivíduos continuaram a apoiar as camisas havaianas. A Corporação da Moda Havaiana presenteou todos os legisladores masculinos na Casa do Governo em sua atividade chamada de “Operação Liberdade” apresentada ao senado

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HA'A KOA - DANÇA DO GUERREIRO

HA’A KOA tem suas raízes em tradicionais praticas havaianas, incluindo LUA (Artes Marciais), HULA (Dança) e OLI (Canto), e pode incluir o uso de instrumentos musicais como IPU e PAHU, bem como MEA KAUA (Artefatos de Guerra).
Em sua essência, HA’A KOA celebra o espírito de KOA e as virtudes de ALOHA (Amor e Compaixão), KOA (Valentia e Coragem), LÖKAHI (Unidade e Paz), KUPA’A (Lealdade) e MANA (Autoridade e Poder).

George Naope

George Naope

George Na‘ope, reverenciado Kumu Hula o qual faleceu em Outubro de 2010.

Etua Lopes, um de seus alunos e atualmente Kumu Hula, relembra alguns de seus ensinementos:
Ele costumava dizer que a Hula é um espírito atual e verdadeiro.
Você se abaixa ou se ajoelha e tudo flui em você, pois você entra em conecção com as suas raízes.
Ele nunca se postou em frente de seus alunos e dançou, ao invés disso você deveria mostrar o seu movimento e a sua interpretação e então encontrar a sua dança.

Ele explicava: “Eu não quero que você se pareça comigo, eu quero que você se pareça com você mesmo”.

MELE KALIKIMAKA & HAU'OLI MAKAHIKI HOU!

Quando pensamos no Havaí duas coisas geralmente nos vem a mente: Aloha e Hula.

Ambas nasceram em um tempo muito antigo quando na lenda deuses, deusas e humanos viviam na terra.

As origens da Hula são abertas a interpretações. Alguns acreditam que tem origem na antiga civilização de Mu, outros dizem que nasceu nas ilhas havaianas, enquanto outros traçam suas origem no Taiti ou outras ilhas estrangeiras. Para ambos, antigos e modernos havaianos, a Hula é a própria essência da vida. Ela faz uma ligação com o universo e faz deles único com toda a criação.

A questão de se a Hula original foi dançada apenas por homens, como clamam alguns havaianos, está aberta para debate. Há, entretanto, muitas gravações e lendas nas quais dizem que ambos, homens e mulheres dançavam Hula. O que se sabe com certeza é que mulheres estavam dançando quando o capitão Cook e sua tripulação chegaram em 1778 nas ilhas.

O uso da palavra, Hula, para descrever dança é específico para os havaianos e não para outras culturas Polinésias. Em Samoa, dançam SASA, FA’ATAUPATI  ou LAPALAPA. Em Tonga, o corpo principal da dança é chamado de FAIVA, e a dança principal é LAKALAKA. No Taiti tem APARIMA ou OTEA. Na Ilha de Páscoa, há meia dúzia de diferentes palavras para descrever dança, muitas foram tomada emprestadas de Samoa e Taiti. Surpreendentemente, os havaianos tem uma antiga palavra para dança, HÁ’A, a qual é muito similar ao HAKA dos Maoris e FA’A de Samoa. Pelo menos uma fonte, o Dicionário Havaiano de Mary Kawena Pukui e Samuel H. Elbert, diz que a palavra Hula não era de uso geral até após a metade dos anos de 1800.

Enquanto que os filmes de Elvis Presley podem ter levado a Hula ao conhecimento do grande público as danças apresentadas nestes filmes, embora como forma de entretenimento, tem pouca semelhança com o profundo espírito, graça, elegância e forma sacra que personifica esta antiga arte.

A Hula Kahiko, ou forma antiga de dança, era e ainda é apresentada com indumentárias tradicionais, acompanhadas por canto e instrumentos tradicionais de percussão, enquanto que a Hula A’uana, ou uma versão moderna da dança, é mais comumente acompanhada por instrumentos modernos como o Ukele e o violão. As indumentárias também são modernas, de uma simples saia com blusa até um elabora vestido Victoriano, para os turistas, saias de ráfia e top de côco.

A Hula apresenta três propósitos: entretenimento, inspiração e instrução. É um veículo cultural para comentários sociais e históricos, e uma forma de transmitir informações. As danças e os cantos, contém uma mágica que transcende ao poder externo e a beleza, preenche ambos, dançarinos e audiência com o espírito de Aloha.

As primeiras formas de dança havaiana, o cântico da Hula (Mele Hula), eram usados tanto nas formas de templo (Ha’a) ou formas públicas (Hula). Ha’a era usada para adoração dentro dos templo (Heiau), sob a coordenação de um Kahuna (Guia espiritual). Essas danças eram geralmente realizadas junto com rituais e cerimônias relacionadas a um templo específico e também com desejos específicos com aquele templo. Alguns destes eram como uma forma de adoração, prestando homenagem a deuses com lendas de seus feitos. Outra Hula honrava o Ali’i – chefes e realeza – os quais a genealogia ligava-os com os deuses. Também se dançava por prazer, com temas ligados e preenchidos por emoções. Havia o Mana ou força da vida e energia espiritual nas palavras, na precisão da apresentação, na disciplina e harmonia dos movimentos dos dançarinos, na sua compostura espiritual, a continuação sagrada que ligava deuses com o homem e a natureza.

Cada movimento, expressão e gesto na Hula tem um significado específico, da representação de plantas, animais, e elementos para escutar, procurar, velejar e muito mais. O movimentos de mãos tem um significado particular, com a deusa da Hula observando suas mãos todo o tempo e não a audiência. Os cantos acompanham o dançarino e ajudam a contar a história.

Kuhi no ka lima, hele no ka maka – Onde as mãos se movem, deixe os olhos seguir.

De qualquer maneira, a Hula sempre foi dançada com espiritualidade, esta parte presente como experiência para ambos dançarinos e audiência. Em ambos os casos a Hula e os cantos são gravações da história cultural do povo havaiano, com lendas, tradições, genealogias e a história sendo preservada e passada a diante. Os cânticos ou Mele para a Hula são a narrativa integral, preenchida de profunda e devota emoção. Sendo sem uma linguagem escrita, os dançarinos tinham, de memorizar os cânticos da Hula.

O acompanhamento musical é um elemento essencial para a Hula. Na forma antiga, alguns instrumentos são tocados pelo próprio intérprete, com tambores de pele de tubarão, Pahu, e percussão de cabaças, Ipu ou Ipu Heke, sendo o acompanhamento chefe. Outros, como os chocalhos emplumedos Pu’ili, e pedras de rios ou vulcão Ili’ili, que são tocadas como castanholas, eram utilizados pelos dançarinos. A voz do intérprete também tinha um papel principal, pois retratava o tom e a emoção da dança.

As indumentárias das danças antigas, consistia em uma saia Pa’u ou saia feita de Tapa, um tipo de roupa feita da casca de certas árvores, Leis para a cabeça, pescoço, punhos feitas de plantas e tornozeleiras feitas de dentes de cachorro, conchas, sementes ou ossos de baleia.

Laka, deusa do amor, das florestas e plantas é amplamente conhecida como a patrona da Hula. As plantas da floresta, oferendas para Laka, é uma parte importante do ritual e preparação da Hula sagrada, as florestas e plantas são consideradas a própria forma da deusa, e portanto possuem o seu Maná ou energia espiritual. A planta Ti ou Ki é considerada sagrada para Laka e é usada em muitos rituais e cerimônias para proteção, para afastar os maus espíritos e para trazer boa sorte. É um símbolo do poder divino.

Todas as hulas antigas eram precedidas e seguidas por orações, bênçãos e outros rituais. Os cânticos para Laka eram apresentados, um altar era construído na parede leste do Halau, escola de dança ou construção, simbolizando a força da vida com o nascer do sol. Os dançarinos se banhavam frequentemente e as oferendas para Laka eram limpas e borrifadas com água salgada.

Todos os dançarinos de Hula exibiam boa postura, a qual acrescentavam a religiosidade e dignidade da dança, e ainda, colocavam a hula em forma de destaque das outras danças Polinésias. Os dançarinos possuíam um sentimento de harmonia, equilíbrio e controle. Quando escolhiam um Haumana, aluno, muitas qualidades eram necessárias, como dedicação, graça, leveza, postura e respeito. Ser escolhido como um estudante de hula era uma grande honra. Ambos, o Kumu, professor, e os melhores dançarinos eram altamente respeitados e frequentemente tinham uma longa vida de serviços voltados para a Hula.

Treinamento em uma escola de Hula era muito restrito, com a concordância ao Kapu, regras, sendo estas muito rígidas. O Kapu variava através dos diferentes tipos de escolas, entretanto certos códigos de conduta como limpeza pessoal, não cortar o cabelo ou unhas, abstinência de atividade sexual e restrição a certa alimentação eram comum.

Os estudantes dançavam em uma plataforma com um altar dedicado a Laka, decorado com vinhos e flores em sua homenagem. A graduação era uma cerimônia especial com um protocolo rígido. Os estudantes ficavam na escola por muitos dias meditando, fazendo leis, oferecendo preces e praticando rituais de purificação. A graduação era então seguida por uma festa e um ritual de desmonte e disposição do altar.

Formalidade da cerimônia, ritual, etiqueta e protocolo são muito importantes para a escola de Hula. Da escolha do material para a confecção das leis que adornam a cabeça, os punhos, o pescoço e os tornozelos, as preces executadas antes das apresentações, as indumentárias para a performance e a disposição das leis após, frequentemente no oceano, tudo era feito com ritual e respeito.

Quando o cristianismo começou a dominar a cultura havaiana, todas as formas de hula começaram a desaparecer. Porque era um símbolo da cultura aborígene das ilhas, seus deuses e crenças espirituais, e por que alguns dos movimentos eram naturalmente sugestivos, a hula não foi vista com bons olhos pelos missionários em 1820, e foi banida até que o rei David Lalakaua restaurou a Hula para sua posição de honra e respeito quase que 50 anos mais tarde.

Antes mesmo da chegada dos missionários no Havaí, o sistema religioso havaiano foi destruído por forças internas. Em 1819 o rei Liholiho Kamehameha deu a ordem para fechar os templos e matar os sacerdotes, este ato causou uma severa baixa para a hula sagrada. A chegada dos missionários, os quais viam a hula como lascívia e subversiva para seus esforços para livrar os havaianos de seu “pecaminoso” passado, gradualmente colocaram um fim nas apresentações públicas de hula até o reinado de Kalakaua. E foi devido a muitos professores de hula, que preservaram a hula tradicional em silencio que esta herança cultural ainda existe. Hoje em dia muitas escolas e companhias de Hula estão atuando no Havaí e proliferando mundo afora.

A Hula propiciou e ainda continua a propiciar, uma fonte de prazer e o mais importante, uma forma de educar havaianos e não-havaianos na mítica ideologia e nos ideais que dão sentido e continuidade a antiga cultura havaiana. A Hula não é mais dançada apenas por havaianos nativos. Há muitos não nativos que assumiram o desejo de perpetuar esta maravilhosa dança e seus ensinamentos sagrados pelo mundo inteiro. Enquanto possamos não ser nascidos nas ilhas, há uma profunda relembrança celular e um grande respeito por muitos que ouvem os cantos e os movimentos de dança.

Hoje em dia existem muitos mestre de hula reproduzindo as danças antigas o tanto quanto fidedignas e também criando danças e cantos baseados na forma tradicional. A geração atual tem muita sorte e é previlegiada porque esta dança sagrada soreviveu e continua a transmitir este poderoso legado. Eu particularmente agradeço a cada um pela perpetuação destes ensinamentos sagrados, pois sou fruto destas gerações que sobreviveram e continuam perpetuando o verdadeiro significado da Hula..

A Hula é a alma do Havaí. Talvez a próxima vez que você veja esta dança sagrada sendo apresentada, seja na forma antiga ou moderna, você consiga enxergar com olhos diferentes e possa compartilhar com os dançarinos a profunda energia espiritual.

OS 4 ELEMENTOS – Ke Ea, Ke Ahi, Ka Wai, Ka ‘Aina

Mais que a necessidade da vida física e conforto, há uma outra razão para escolher os quatro elementos para este evento: o Mana especial que cada elemento tem, o qual é único e sentido por cada pessoa, lugar ou coisa viva.

Na Hula, nós experimentamos a profundidade dos 4 elementos no nosso dia-a-dia e expressamos respeito por nosso meio ambiente e o que ele nos proporciona.

Nós esperamos ensinar a todos sobre os tesouros e belezas do Havaí.

Coisas que nós ainda estamos aprendendo.

É uma experiência de compartilhar para todos nós e a responsabilidade de conservar, proteger e valorizar estes presentes.

Nossa devoção aos 4 elementos e a forma como os colocamos em nossas vidas, interpretamos através da Hula, a qual nos dá uma rica fonte de alegria, conhecimento e compreensão de nossas raízes e emoções que estão com cada um de nós e nos ligam aos elementos.

 AR

Ola i ke ahe lau makani.

(Há vida em uma brisa de vento)

 Dito quando um dia quente é aliviado por uma brisa

 

 FOGO

`A `ole e`olelo mai ana ke ahi ua ana ia.ente.

(O fogo nunca dirá que ele já teve o suficiente).

 O fogo da ira ou do amor queimará tanto quanto tenha alguma coisa alimentando-o.

 

 

 ÁGUA / CHUVA

Ola i ka wai a ka `opua.

(Há vida na água das nuvens)

 A chuva proporciona a vida

 

TERRA

Uwe ka lani, ola ka honua.

(Quando os céus varrem, a terra vive)

Ua mau ke ea o ka`aina i ka pono. (A vida da terra é perpetuada na retidão)

KAHUNAS

Os sacerdotes Kahunas do Hawaii eram considerados os guardiões dos mistérios e já possuíam, há cinco mil anos atrás, os nossos modernos conhecimentos da psicologia da alma.

Criaram sua própria filosofia “HUNA” e, por meio de sua medicina, foram capazes de curar qualquer doença.

Caminhavam sobre as lavas incandescentes e atuavam sobre as condições metereológicas.

 Até hoje os nativos cultuam essa sabedoria ancestral.

 

O que for a profundeza do teu ser, assim será teu desejo.

O que for o teu desejo, assim será a tua vontade.

O que for tua vontade,  assim serão teus atos.

O que forem teus atos, assim será teu destino.

Esse é o caminho de todos nós!

 

ALOHA IKA OI !

O Havaí produziu muitos músicos e cantores maravilhosos, mas nenhum deles mais famoso e popular que Brudda Iz (1959-1997).

Israel Ka‘ano‘i Kamakawiwo‘ole, que usava também o nome “Bruddah IZ”, ficou famoso em sua terra natal não só pela música, mas pelas suas raízes. Era descendente de uma linhagem pura de nativos havaianos. Nunca ocultou a sua posição a favor da independência do Havaí e de defesa dos direitos dos nativos.

Iz iniciou sua carreira musical com o grupo Mākaha Sons of Ni‘ihau, com o qual lançou 10 albums e fizeram turnê por todo os estados americanos. Eles também apresentaram um concerto anual no Memorial Day na praia de Waikiki, em Honolulu, este concerto é conhecido como Makaha Bash.

Israel começou a sua carreira solo em 1993 e apresentou o álbum Facing Future, o qual logo tornou-se o álbum mais  popular do Havaí e IZ tornou-se o mais famoso intérprete havaiano. Facing Future foi o primeiro álbum havaiano a vender mais de 1 milhão de cópias.

Neste álbum, Facing Future,  consta o tema Over the Rainbow/What a Wonderful World, uma versão que mistura dois clássicos da música americana: “Somewhere Over the Rainbow”, do filme The Wizard of Oz (br: O Mágico de Oz / O Feiticeiro de Oz), e “What a Wonderful World”, onde apenas se ouvem a sua voz suave acompanhada pelo seu ukulele, que rapidamente se tornou um êxito mundial e que lhe rendeu vários prêmios. Essa música aparece em diversos episódios de séries norte-americanas como Cold Case, E.R. e Young Americans, no qual a música “Somewhere over the Rainbow” tocou no primeiro episódio e no último, sendo a música a encerrar defitivamente a série; também foi trilha dos filmes Meet Joe Black (br: Encontro Marcado, de 1998), Finding Forrest (br: Encontrando Forrest, de 2000) e, mais recentemente, 50 First Dates (br: Como se Fosse a Primeira Vez, de 2004)

Em 1997 Israel lançou o álbum N DIS LIFE, o qual proporcionou-lhe numerosos prêmios Na Hoku Hanohano , prêmio da Academia de Artes do Havaí, incluindo Intérprete Favorito e Vocalista Masculino.

Israel  casou com Marlene Ku‘upua Ah Lo, seu amor de infância, e eles tiveram uma filha, Ceslieanne Wehekealake‘alekupuna “Wehi” Kamakawiwo‘ole.  O ator e músico havaiano Moe Keale era tio de Israel.

Ao longo da sua carreira musical, Israel Iz debateu-se com muitos problemas de saúde relacionados com o seu peso excessivo chegando a pesar 343 kg, num corpo com 1,88 m. Em 1997, Israel faleceu devido a problemas respiratórios, ele estava com 38 anos. Um memorial foi erguido em sua homenagem no edifício do Capitólio, em Honolulu e suas cinzas foram jogadas ao mar em Makua Beach.

As músicas de Israel permanecem como as mais vendidas no Havaí e ele tornou-se conhecido no mundo inteiro. Em 2001 um novo CD, Alone in IZ World, um álbum póstumo contendo vários sucessos e temas inéditos, foi lançado e imediatamente tornou-se o mais vendido.

Um havaiano de puro sangue, dizem que Israel era o Ali’I (Rei, realeza) do povo havaiano.

Discografia
Com os Mākaha Sons of Ni’ihau
1976: No Kristo
1977: Kaheao O Keale
1978: Keala
1978: Live’ at Hank’s Place
1979: Makaha Sons of Ni`ihau
1981: Mahalo Ke Akua
1984: Puana Hou Me Ke Aloha
1986: Ho`Ola
1990: Makaha Bash 3
1991: Ho`Oluana
1999: Na Mele Henoheno – Vol. 2

Solo
1989: Ka`Ano`I
1993: Facing Future
1995: E Ala E
1996: In Dis Life
1998: IZ In Concert: The Man and His Music
2001: Alone in IZ World

DVD
2002: Island Music, Island Hears
2002: The Man And His Music
2002: Hot Hawaiian Nights’

A tradição dos colares(Lei) foi introduzida aos havaianos pelos viajantes  Polinésios, os quais fizeram uma incrível jornada do Taiti, navegando guiados pelas estrelas em canoas. Com estes primeiros desbravadores, a tradição dos colares (Lei) nasceu.

Os colares(Lei) são feitos de flores, folhas, conchas, sementes, penas e até mesmo ossos e dentes de vários animais. Na tradição havaiana estes adornos eram usados pelos antigos havaianos para deixá-los mais bonitos e distingui-los dos outros. O colar(Lei) de MAILE talvez tenha sido o mais significativo. Entre outros usos sagrados, era usado como sinal de paz entre chefes oponentes. No Heiau (templo), os chefes podiam entrar com um colar(Lei) de MAILE DE CORES VERDE E VINHO, e ao final estava selada a paz entre os dois grupos.

O COSTUME DO ALOHA

Com a chegada dos turistas no Havaí o colar(Lei) tornou-se rapidamente um símbolo havaiano para milhares de pessoas no mundo inteiro.

Durante o Dia do Barco nos primórdios de 1900, os vendedores de colares se alinhavam no píer da Aloha Tower para recepcionar os MALIHINI (Visitantes) que chegavam as ilhas e aos KAMA’AINA (nativos) que voltavam para casa. Conta uma lenda que os visitantes que partiam atiravam seus colares (Lei) ao mar logo que o navio passava Diamond Head, com o desejo de que como os colares (lei), eles algum dia retornariam as ilhas.

ETIQUETA DOS COLARES (Leis)

Há algumas regras quando se usa um colar havaiano (Lei). Qualquer pessoa pode usar um, a qualquer hora, não é necessário que ocorra uma ocasião para isso. É perfeitamente legal que alguém compre um colar ou faça-o por si mesmo. É muito comum aos nativos terem sempre material em casa como conchas ou sementes para confeccionar um e usá-lo em uma ocasião especial. Os chapéus são comumente adornados de colares de flores ou penas(Lei).

Há, contudo algumas regras “não faladas” que devem ser seguidas quando alguém recebe um colar pela primeira vez. O colar deve ser uma celebração de boas vindas em sinal de afeição de uma pessoa pela outra. Entretanto, sempre aceite o colar, nunca recuse. A maneira correta de usar um colar é colocá-lo gentilmente sobre os ombros, pendurando-o na frente e atrás. É considerado falta de educação retirar o colar do pescoço na presença da pessoa que lhe deu, se tiver de fazê-lo, seja discreto.

Dar colares (Lei) é parte normal de ocasiões especiais como aniversários, casamentos e formaturas.