Feeds:
Posts
Comentários

Archive for setembro \23\+00:00 2008

O povo havaiano não tem uma linguagem escrita. Foi através de seus cantos que eles contaram a sua história, nascimento, morte, amores e suas vidas.
Cantos importantes eram memorizados e passados de geração para geração. Os cânticos havaianos se tornaram uma intrincada e profunda forma de arte.

Desde que a palavra falada é transpotada pela respiração, a respiração é sinônimop de vida, as palavras (segunda crenças antigas) são carregadas com o MANÁ (poder pessoal) individual de cada um. Samuel Kamakau escreveu, “cada palavra deve ser estudada pelo seu significado e pelo seu efeito.”

Havia cantos para cada ocasião, mas um dos mais importantes era o canto de genealogia. A linhagemn pessoal concedia a sua importância e freqeuntemente a sua profissão na sociedade. Relembrar e homenagemar os ancestrais era um fato absoluto. De cada um se esperava que relembrasse dez gerações anteriores. O rei poderia poderia relembrar até mais do que estas.

O canto conta a história, e a hula conta a história em movimento. A Hula é frequentemente chamada de Dança Sagrada, embora não seja uma forma de adoração, não é um ritual religioso. As crianças eram selecionadas muito cedo para as escola de hula (Halau). No Halau eram afastadas das influências externas. O treinamento começava com a disciplina necessária para aprender Hula. Quando os missionários chegaram em 1820, eles não acharam nada de entretenimento ou sagrado sobre a hula, mas preferiram chamar a Hula de prática profana. Esta desaprovação Calvinista levou a Hula ao submundo, e os professores e escolas se tornaram clandestinos.

Durante o reinado de David Lakalakua em 1880, um breve renascimento cultural ocorreu e as escolas de Hula se tornaram públicas novamente. Eles se apresentaram em sua coroação em 1883 e novamente em seu aniversário em 1886.Kalakaua amou e encorajou a sua cultura, infelizmente, ele morreu em 1891. O monarca morreu e com ele a cultura voltou a sofrer desaprovação novamente.

 

A Hula não recuperou a sua popularidade até 1960 e 1970. Neste período tornou-se um forma de entretenimento da cultura havaiana. E com o retorno da Hula, é claro, o canto havaiano reviveu.

SE NÓS NÃO MANTIVERMOS A CULTURA, NÃO TEREMOS NADA PARA MANTER A NOSSA IDENTIDADE.

Read Full Post »

HISTÓRIA DA HULA

A hula é definida como uma dança e uma expressão de alegria. Hula é a dança folclórica nativa do Havaí ou um sistema estilizado de movimentos que interpretam o texto ou canto (Mele)

Quando os exploradores inglês James Cook e George Vancouver chegaram ao Havaí entre 1778 e 1792, eles ficaram abismados com cenas de centenas de dançarinos. Eles sincronizavam apresentações de cânticos harmoniosos enquanto apresntavam intrincados movimentos de dança. Mais tarde, com a ordem autoritária dos missionários americanos que chegaram em 1820, a rainha regente havaiana Ku’ahumanu baniu a hula em 1830. Então particantes da Hula foram subjugados até que a Hula foi agraciada por Kamehameha III (1825-1854), Kamehameha IV (1855-1863) e rei David Kalakaua (1874-1891) – conhecido como o Monarca Feliz – o qual encorajou ativamente o retorno da prática da Hula. Entretanto, durante os 44 anos da rainha Ku’ahumanu até o rei Kalakua uma grande parte das tradições oral da hula se perderam, muitos cantos e a maior parte da tradição HÁ’A.

Estudiosos acreditam que no antiho Havaí o movimento estilizado era aprsentado por homens no HAIAU (altar), ou templo ao ar livre, e acompanhdo pelo PAHU (grande tambor). HÁ’A sugere joelhos dobrados, movimento de súplica aos deuses. Era um sacramento aos deuses, a sagrada contrapartida da mais secular das hulas.Em contraste, a hula proveu uma escola de artes da música, poesia, dança e mímica, bem como um lugar de valorização da beleza, higiene, saúde e fertilidade.

Read Full Post »